domingo, 26 de setembro de 2010

A minha menina

Para a minha menina, meus pensamentos. Minhas singelas lembranças. Minhas palavras. Pois eu seria capaz de muito...
Transformaria letras, emabaralharia-as, e juntaria-as novamente, para que nada fosse previsível. Moldaria-as no formato da palavra "amor", e torceria para que se eternizassem em alguma mente insana de paixão.
Inventaria-me para me acomodar nos sonhos, não fugindo da realidade, mas escapando de casa para vê-la. Que o farei, sim, algum dia.

Foram 193 passos silenciosos até a porta de casa, mas longas caminhadas até a minha menina, do outro lado do país. A minha menina, que vive de ruídos mudos.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Mar de fogo

Entre a confusão de vozes, não há destaque. A visão embaçada da embriaguez não me permitiu ver que um estilo pode ser tão singelo assim, mas o que eu queria não era simples quanto imaginei.

A canção que me acordou, e a voz saltou como se o óbvio não pudera ser mais do que já é. Caí em um mar de fogo, meio-sentimentos e silêncio; um único som: as chamas. E pela correnteza... eu vou.