quinta-feira, 8 de julho de 2010

O mais pálido dos rostos

O mais pálido dos rostos se corou com o toque da minha mão. Repousei-a lá, e quando o sol inundou a face, convidou-me para beijá-la. Ele se foi, e um sorrido criou outro. Voltou, para nos unir.

O verde azulado eternizou-se. Uma troca de olhares, até por um dos mais críticos olhos, quis ser presente por mais tempo. Os risos da descoberta me atormentaram; então pude abraçá-la, enfim.

Até nesse tumulto preto e branco, o sol fez o mais pálido dos rostos avermelhar-se, e duas mãos se entrelaçarem.

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