Se sinto falta, é da paz. Não da fulgacidade da paixão. Não da divergência corporal - quase sensual. Da amizade, sim. Das confidências, mas das sensações... Não sabia mais lidar.
Se ainda espero, é a espera de uma constante. Um corpo que me seja constante, junto com um coração que me seja constante. Não aguardo um vazio ou a chegada do frio. Espero um só. Não três, não dois, uma unidade de pessoa - de alma e físico, emotivo e lírico.
Que venha aos poucos, como as gotas de uma chuva: uma por uma. Que venha... Numa próxima estação de chuva.