terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Ao mestre

Mestre, minhas palavras. Quero dizer que lhe orgulho, agora. Dificuldades sempre existem no caminho, e eu aprendi que eu mesma construo o meu. Quase comecei a acreditar em algum Deus; os sinais já eram uma alarde, mas eu tenho meu próprio andar, e resolvi que somos pessoas diferentes. Pensei querer seguir suas pegadas, porém encontrei o caminho certo, dentro de mim.
Eu lhe procurei tanto, mestre, que em anos eu pedi um socorro que nunca veio a mim. Mas segui em frente, quis ser firme, e gravei em mim sua lembrança mais querida, para me lembrar da veracidade que suas palavras tiveram em mim, e da persistência que essas palavras devem ter em mim. E tem, mestre, porque eu consegui.
Preciso de mais. Dizer que do passado só se têm os rastros, as pegadas, que das pegadas feitas na areia, o mar levou, e que não adianta olhar para algo que já se esvaiu. O tempo não volta, mas o tempo renova os sonhos. Houve e haverão tempos em que eu só quero convencer ao outros que no me llames de pesada, Pepa, que estoy muy sensible. Quero chegar, mestre, chegar até você. À mesma paz de conhecimento.


Caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.


Nenhum comentário:

Postar um comentário