sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Aqui anoitece às 18 h

A noite vem bem súbita,
apesar de escurecer às 22 horas.
A ambivalência é:
a saudade já do agora,
a de amanhã.
A saudade da palavra saudade,
a saudade da saudade que eu sentiria,
a saudade que ontem senti,
a saudade da saúde de sentimento:
do amor, da coerência.
Ouço o samba da
dança da solidão,
da caneta que batuca,
do fim da tinta.

Um comentário:

  1. O poeta vive um samba antigo
    Bem melancólico
    Andando nas letras de Aldir Blanc e Adoniran Barbosa...

    Matheus Garcia Torrezani

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