Uma luz me veio de raio
como a batida rápida
de um anseio que se abstêm.
Tentei anos a fio desfazer
meu toque de ouro
quanto ao imaginário,
aéreo, ventania, esfumaçante,
adjetivos sem fim à abstração
que seria isolar o passado
e atribuir-lhe mais um milhão
de estrelas e suas músicas longínquas
¿morir en un volcán?
Quiçá que vulcões existam em
outros planetas
e que música eles fazem
ao entrar em processo de catarse,
como a calmaria pode soar depois da brisa do final
de todos os ontens,
do hoje em presença,
nota no ato
de cor
a vibração de qualquer corda e voz.
terça-feira, 18 de novembro de 2014
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
¿Qué es el amor si no una amenaza? ¿Se puede amar sin peligro?
(Cariño malo, Inés Margarita Stranger)
Não sei mais fazê-lo bonito
te vejo por tantos lados
não o faço como você gostaria,
não sou mais seu amor, mas te me entreguei
tanto que não sei mais o que fazer ou escrever ou ler ou pronde ir se você
já não me ama mais.
Minha arte já não é mais sua
já não te apeteço mais
minha arte não é mais a sua, sua arte já não é mais a minha
e todo esse tempo que aguardei por você
está
pairando
no tempo no espaço no choro na lágrima
ficou no último sorriso no último amor
está entre
muros paredes grades jaula
passarinho que já não pode mais voar,
não quer mais voar
sem alento sem alvo objetivo.
Não sei ter outros amores,
nunca entendi meu último amor,
além de você.
Não sou artista nem poeta nem sua amante,
então quem sou
sou este espaço em
branco vazio entre este
redemoinho de palavras.
não faz muito sentido tanto escrito sem sentido até a tinta linha acabar.
(Cariño malo, Inés Margarita Stranger)
Não sei mais fazê-lo bonito
te vejo por tantos lados
não o faço como você gostaria,
não sou mais seu amor, mas te me entreguei
tanto que não sei mais o que fazer ou escrever ou ler ou pronde ir se você
já não me ama mais.
Minha arte já não é mais sua
já não te apeteço mais
minha arte não é mais a sua, sua arte já não é mais a minha
e todo esse tempo que aguardei por você
está
pairando
no tempo no espaço no choro na lágrima
ficou no último sorriso no último amor
está entre
muros paredes grades jaula
passarinho que já não pode mais voar,
não quer mais voar
sem alento sem alvo objetivo.
Não sei ter outros amores,
nunca entendi meu último amor,
além de você.
Não sou artista nem poeta nem sua amante,
então quem sou
sou este espaço em
branco vazio entre este
redemoinho de palavras.
não faz muito sentido tanto escrito sem sentido até a tinta linha acabar.
terça-feira, 4 de novembro de 2014
O som exterior parece vir em de uma caixa de som
dentro da minha cabeça
impulsos são externos, são terremotos,
mas o de dentro não se vê como faz
se sabe se estuda se pre (diz vê).
Mas a luz faz concebível
que por fora de fora
eu também seja eu;
a lâmpada pisca ou são minhas pálpebras?
A lâmpada que está piscando ou são meu olhos?
dentro da minha cabeça
impulsos são externos, são terremotos,
mas o de dentro não se vê como faz
se sabe se estuda se pre (diz vê).
Mas a luz faz concebível
que por fora de fora
eu também seja eu;
a lâmpada pisca ou são minhas pálpebras?
A lâmpada que está piscando ou são meu olhos?
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Gris
ella
oreja blanca
bola blanca
piel blanca
ella se opone a mi negro
zapato negro
mi color es
mezcla de negro y de blanco
pero no soy gris
ella tampoco
pero el gris es lo neutro
de la boca mía y de ella
ello intenso
pero el gris es lo maravilloso
de lo sutil de nuestros mundos
de los ojos
azules casi la mar
de mis lágrimas
mi llanto es castaño
un beso de quien
es la mar de ondas
es por la noche
que estamos en una peli negra
o es por la mañana
en algún sitio entre despertarse y dormir
como si fuera no solo
ficción
ella es mi mar
mi onda que ha venido
en la cual estoy
de su blanco de la espuma
de mi negro de la noche
lo gris somos nosotras
nuestros cuerpos juntos
cuando el mar encuentra
al cielo
y yo
soy negro
ojos cerrados
boca tapada
en la oscuridad
no se ve dentro del útero
se cierran los párpados cuando besamos
soy negro en una caja
los sonidos no tienen colores
soy lo negro de todos los sentidos
y ella es lo azul
la otra lo castaño
y la otra lo gris
y la otra lo verde
y todas nosotras somos mi gris
oreja blanca
bola blanca
piel blanca
ella se opone a mi negro
zapato negro
mi color es
mezcla de negro y de blanco
pero no soy gris
ella tampoco
pero el gris es lo neutro
de la boca mía y de ella
ello intenso
pero el gris es lo maravilloso
de lo sutil de nuestros mundos
de los ojos
azules casi la mar
de mis lágrimas
mi llanto es castaño
un beso de quien
es la mar de ondas
es por la noche
que estamos en una peli negra
o es por la mañana
en algún sitio entre despertarse y dormir
como si fuera no solo
ficción
ella es mi mar
mi onda que ha venido
en la cual estoy
de su blanco de la espuma
de mi negro de la noche
lo gris somos nosotras
nuestros cuerpos juntos
cuando el mar encuentra
al cielo
y yo
soy negro
ojos cerrados
boca tapada
en la oscuridad
no se ve dentro del útero
se cierran los párpados cuando besamos
soy negro en una caja
los sonidos no tienen colores
soy lo negro de todos los sentidos
y ella es lo azul
la otra lo castaño
y la otra lo gris
y la otra lo verde
y todas nosotras somos mi gris
domingo, 2 de novembro de 2014
Eduardo Galeano 2
La noche
2
Arránqueme, Señora, las ropas y las dudas. Desnúdeme, desdúdeme.
3
Yo me duermo a la orilla de una mujer: yo me duermo a la orilla de un abismo.
4
1
No consigo dormir. Tengo una mujer atravesada entre los párpados. Si pudiera, le diría que se vaya; pero tengo una mujer atravesada en la garganta.
No consigo dormir. Tengo una mujer atravesada entre los párpados. Si pudiera, le diría que se vaya; pero tengo una mujer atravesada en la garganta.
2
Arránqueme, Señora, las ropas y las dudas. Desnúdeme, desdúdeme.
3
Yo me duermo a la orilla de una mujer: yo me duermo a la orilla de un abismo.
4
Me desprendo del abrazo, salgo a la calle.
En el cielo, ya clareando, se dibuja, finita, la luna.
La luna tiene dos noches de edad.
Yo, una.
En el cielo, ya clareando, se dibuja, finita, la luna.
La luna tiene dos noches de edad.
Yo, una.
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