quarta-feira, 29 de junho de 2011

Não se fala

(...) Eu dormia de mais. Quando acordava, desesperava. Colocava os pés no chão e encontrava garrafas de cerveja pela metade; cacos de vidro - e por mais que eu pisasse neles, eu não me cortava. Estava sentada na cama. Tinha alguém deitado. Uma amiga desacordada, em um sono mais profundo que o meu. Lembrava do porquê de estar ali. Não achava as roupas certas. Estava frio, mas não tão frio assim. Eu estava linda.

Corria pelos corredores, atrás (...). Um, dois conhecidos. Irmãos que se espantaram ao me ver. Um beijo no rosto. "O que está fazendo aqui?" Mas... "Você viu (...)?". Achei, não estava. Estava chegando. Voltei para o quarto, a amiga despertava. Me encorajava. Estava do outro lado da porta, me esperando (mas não sabia que me esperava). Afinal, é sobre (...) que se tratava tudo.

(...).

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