Em pleno céu negro e constante, quatro horas são marcadas no relógio, e assim como não há pessoas na rua, não existem estrelas acima da minha cabeça. Também não se vendem cigarros. Preciso de algo que me mantenha aberta para pensar.
E se for tudo sobre o que a pele sente?
... Tenho certos costumes provindos do nervosismo do devanear em excesso. A beleza da pele está no sangue, na vermelhidão ardente, nas marcas da leviana violência. Unhas são garras, alvos, o corpo. Marcas são cicatrizes, e cicatrizes são lembranças.
Acredito que tudo seja sobre a beleza.
Aquela que eu, somente eu, vejo.
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