quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Amor III - Meu amor

Meu amor,
vê a grandeza?
Sente este calor,
enxerga a real beleza?

Como um rio,
suas águas de vão;
e nada em vão.
Se foi o vazio.

Roubou meu direito.
Completou-me com sua metade.
E muito bem feito,
fez disso nossa verdade.

Mas foi preciso ser bandido?
Amigo, venha comigo.
Seja meu abrigo.
Não terei um amor vendido.

Não há possível estética
para nossos corações.
Sim há nossa própria ética
que convoca belas ações.

Agora veja,
sinta o ardor.
O auge do amor
é o que almeja.

Compartilhamos de extremos sentimentos,
mas não temos vaidade.
Nestes momentos
persiste a espontaneidade.

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