domingo, 2 de agosto de 2009

O Sol

Logo cedo,
acordei de meus pesadelos;
agora ofuscados pelo Sol,
mas relembrados em devaneios.

Uma súbita emoção que me alucina,
em segundos da mais pura sanidade.
A alegria, em meio a risos furtados,
desperta-me de um sono pesado.

Levanto-me com lembranças
de noites turbulentas,
mas repiro fundo,
tranquilizada por um calor aconchegante.

Este Sol, durante o dia,
nunca se esconderia de mim.
Sinto-me mais segura,
pois, ao amanhecer, sempre está de volta.

Antes de se pôr,
mesmo durante seu grandioso espetáculo,
é meu maior ouvinte,
e consigo prosseguir a refletir.

2 comentários:

  1. Seus poemas são muito legais...

    Sabe, é uma das primeiras a me conquistar com poemas sem rima.. Não que eu ache que fique feio... mas eu sou um amante das rimas.. da musicalidade... é dificil um poema sem rimas me prender...

    Mas, eis que você conseguiu!

    Estava pensando... eu desenho também, além de escrever. Podíamos um dia unir os trabalhos.. Você escreve algo, e eu desenho ilustrando.

    Que tal?

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  2. Obrigado! ^^

    Bom, então fazemos assim... Quando escrever algo que ache interessante ter uma ilustração, me diga!

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