quinta-feira, 17 de junho de 2010

A eufonia do rei ressentido

De repente, tudo o que me restou foi a realidade de uma realeza; reis e rainhas que regiam sobre mim a revolta do ser.

O que raios ratos e ruas faziam ali... Retiravam-se das tocas trocas e das ruínas. Reviravam as ruelas atrás do perdido: recuperar o respeito dos risonhos, tristonhos e de seus sonhos.

Respiravam o ar rarefeito, enquanto relembravam dos reis e das rainhas, e tudo que os restou, de tudo que os lembraram, de tudo que o rapaz ronronou e a língua enrolou.

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