terça-feira, 29 de junho de 2010

Paisagem

Lhe digo que o que se encontra debaixo da pele é apenas o que importa. O que o tempo resseca, o tempo renova. Quando há feridas, há amor, há vida.

Que a neve envolta por cascas, árvores, folhas e sangue é a precipitação dos devaneios mais longíquos que o vento pode ir.

Que as gotículas de orvalho também levam consigo a procriação, assim como um olhar terno, e um sorriso de paz. Um sentimento foi criado, foi transformado, foi gerado. Nasceu, e não morrerá tão cedo.

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