E nesse encontro eu não soube ao certo o que fazer. Se eu diria "adeus" ou "arriverdeci", eu não soube distinguir. Pois amá-lo era a melhor coisa para mim - eu conseguia ser eu mesma, e até brincar com a irresponsabilidade. Mas sempre foi o nó da minha garganta. Eu nunca soube com o que lidar.
Em um instante, minha dúvida se revelou, quase epifanicamente. A vida de um poeta não me servia, anotei. Então eu disse ao rapaz - até então o único que eu desejava poder viver pelo resto da minha vida - que eu estava prestes a me casar (sim!). Mas vejam bem, não com ele, com outro. Talvez fisicamente, não apenas oniricamente. Não saberia de meus sentimentos, notei seguidamente. Mas eu sim, eu sei. Agora, certamente, me despedirei e direi um breve "adeus".
O motivo de tanto lío seria a realização de que dentre sonhos, a vida não é feita para se viver. O que está a minha frente jamais seria um "ele", mas sim um...
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