terça-feira, 13 de novembro de 2012

Vermelho

Meus versos livres são prosa,
e prosa é meu corpo.

Meu corpo é vermelho,
é poesia corrente.
É preto,
é verso em desuso.
Azul,
sinestesia.

Meu corpo é vermelho,
são versos de amor.

Minha prosa é vermelha,
é Vênus em ânima.

É Vênus em êxtase.

Meu escrito:
bucólico,
melancólico.
Por fim,
bélico.




Nenhum comentário:

Postar um comentário