Meus versos livres são prosa,
e prosa é meu corpo.
Meu corpo é vermelho,
é poesia corrente.
É preto,
é verso em desuso.
Azul,
sinestesia.
Meu corpo é vermelho,
são versos de amor.
Minha prosa é vermelha,
é Vênus em ânima.
É Vênus em êxtase.
Meu escrito:
bucólico,
melancólico.
Por fim,
bélico.
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