domingo, 3 de janeiro de 2010

Incessante insônia

As noites não me dão sossego nem escolhas. Gritam por cores, prazer e entretenimento. Chamo-as de insônia, pois.

É quando vejo-me só, e o meu imo pede por hipóteses. Quanto mais explícito quer ser, mais implícito é. Quis retardar as análises, e assim fez. Agrediu e afetou seus familiares, tamanha as férias que tirou de si. Águas passadas, nunca mais serei a mesma.

Cicatrizes não me exteriorizam mais, são apenas marcas e recordações, não poços de interpretações. Leio em meu corpo a resistência e a persistência, e entendo o porquê de clamar secretamente por mudanças.

As noites testemunham a inquietude do meu verdadeiro ser. Apenas sou eu mesma quando é de madrugada.

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