O menino é um homem, mas não aparenta. Senta no banco, senta ao meu lado, me passa um cigarro, e dividimos a fumaça. Fica de pé, o menino, e diz palavras de homem, se porta como um menino, bagunça o cabelo, e sorri, feito um moleque. Me mostra sua arte, me conta empolgado, e sentado do meu lado, me agasalha.
O menino não me abraça, mas o homem me segurou forte. O menino não me beija, mas o homem me enlaçou. O menino não me dá suas mãos, mas o homem as acariciou.
O menino não dormiu esta noite, e o homem encarnou.
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