sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Águas

A cabeça cheia é a cabeça vazia.

O som costuma ser abafado e só se ouve o correr das águas. O que realmente importa fala baixo. A correnteza é forte.
A mente se inunda de rios - água doce -, convenientes, correntes, largos. Desembocam num mar chamado olhos, de água salgada. O sal, o qual faz arder as feridas do desbravadores das ideias, sujeitos marítimos, ao sentirem a dor, despertam de um sonho de navegadores para a realidade dos mergulhadores: são pescadores, ou caçadores de conhecimento.
O mar, aquele que se extende de um corpo para fora, de uma lágrima de sofrimento para a sabedoria de um mundo. Por fim, entende-se a vida de um pensador.

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