terça-feira, 1 de setembro de 2009

Amor IV - Sobriedade

Palavras agressivas,
ações subentendidas.
De que valem as intenções,
mesmo bem intencionadas?

A raiva já não me controla,
mas o cansaço tomou posse.
Persisto no erro,
ou no que me faz feliz?

Estou com medo do que me aguarda;
de ler o que me escreveu.
Estou desesperada,
enquanto, trêmula, choro.

O amor não move vidas,
mas dá uma razão a viver.
E um amor febril?
Eu sei, estou quente.

Só quero meu amor
e nossa paz de volta.
Não esqueça de trazê-la,
junto com a sobriedade.

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