19.10.09
Seja firmando a caneta sobre o papel, ou segurando um mero copo d'água, minhas mãos fraquejam. Automáticas em seus ágeis movimentos, instintivamente seguem a rotina. Momentos imprevisíveis diriam há semanas o óbvio, mas graças à razão também lhe fascinam o azul - o bastante para ser intocável.
Mãos trêmulas escrevem sobre o medo, enquanto as fracas descrevem o desespero. Estas aqui contam sobre o amor. Diria eu que são as mãos mortas de Deus (lembrem-se: o dedos de ouro!).
Veja as cartas de amor, quanta paixão estão em seu conteúdo. Platão já passou por aqui, assim como o homem em pessoa. Ao longo do tempo ganha-se experiência, e eis a mais verdadeira que balbuciaram estas mãos; em escritos eternos.
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