Acendam as luzes.
No desconforto do escuro
não consigo me ver
E os vultos de minhas mãos?
Melhor assim.
No clarão
sou viciada em meu corpo
compulsiva por minha pele.
Quem apagou-as?
São loucos?
Deixem-me assim.
Em meus devaneios obscuros, preciso de luz!
Volto ao branco
mas o negro permanece.
O meu corpo não cede
e meu controle desaparece.
Apaguem as luzes, imploro.
Acendam as luzes, me contradigo.
Não, cessar fogo!
Fecho os olhos, e assim está.
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