terça-feira, 14 de julho de 2009

A última página do meu caderno

Ambos por Marina (Mochilão com pantufas).

Chama nada
Discursos embriagados. É o quê?
Assisto a todo tempo grudado
na TV

De palavras repetidas à
"vida" que assume papel
de mais cem.

Sinônimos intelectuais para
coisas simples fáceis de
querer entender.

O que todo mundo
que vê, mas finge nem
ao menos perceber.


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Vivo em você.
Leio os seus olhos
que eu componho seus lábios.
Canto seu rosto.

Toco seu corpo
Recito suas pernas
Declamo seus joelhos
Vivo tua mente

Penetro em ti a semente
Passionamente seus
urros racham sua terra fértil
A chuva.

O suor de teu corpo quente, o clima árido.
Êxtase.
A plantação acabou.
É tempo de colheita.

Morro em você.

Poema sobre uma boa trepada
Participação especial de Ana Flávia e Isabela Seabra (Janela para o azul de cima)

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