Além de minha janela
aberta, fechada, metade
vejo outra janela.
Atrás de sua tela branca
e de seu vidro,
sua cortina azul.
Observo meus homens
além de seus panos
vigiando-me.
Através de sua janela
aberta, metade,
condenam-me.
Fechada, amargurada.
O sol bate, reflete,
vem a mim.
Por entre a cortina azul,
meus homens espiam-me,
e fecham-se.
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