Respire fundo, senhor
o ar é traidor.
Não tampe minha boca
senão, já oca, é a minha forca.
O que procede?
Nosso espanto?
Sei que está nas facas de minha cozinha
onde as encontrei, sozinha.
Senhor, agora caminhe pela minha casa.
Vasculhe meus cômodos.
Mas se me procuras,
e quanto às nossas juras?
Podem vê-lo, irmãs?
Eu sei, consciência.
Ao criador, eis nosso direito
avermelhado em nosso peito.
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