A noite
e o ócio me vigiam.
Novamente, garota?
Sim. Sempre.
Na prisão da rotina,
as marcas se extendem.
O vulcão branco em erupção.
Prazer, enfim.
A erupção.
Veja como ficou por onde a lava passou.
Da cabeça aos pés.
Vestígios da punição dos deuses.
O sangue jorrado,
desperdiçado.
Desperte!
O que foi este barulho?
São os trovões da noite
que me vigiam.
Consciência pesada,
dizem os deuses.
A lava cessou,
e a chuva acalmou.
E esta coceira que não passa?
O vulcão tornou-se vermelho.
As imperfeições provocadas
são fatos consequentes de sua derrota.
O vulcão
contra os céus.
Lide com sua erupção, menina,
antes que destrua toda a sua montanha.
E agora, o que foi?!
É o ócio que te ama.
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